O Brasil só é Brasil porque desde que o inventaram lá pelos “utópicos” caminhos das Índias, sempre foi cheio de graça e Graças divinas que só o bom humor pôde salvaguardar. Em dias de foge que polícia carioca vem aí atirando, prioritariamente, para só perguntar muito tempo depois, se houver quem ainda sobreviva a ataque ordeiro, que o Rio entristeceu fora do obituário policial.
E é também desse Rio de Janeiro “gosto de você (...)” e em que a Baía da Guanabara aparece banguela para o antropólogo Strauss que o seu riso diminuiu a arcada de dentes à mostra. Um outro ataque, o de risos, pede para esperar um pouco pois Dercy, de peito aberto e espírito livre, transmutou-se à supernova, ao imponderável rastro dos divinos.
Saiu de cena como entrou, sempre de bom humor e grande riso entre dentes às picardias, marca registrada de seu “desbocado” jeito de sempre ser ela por ela mesma, sem falsa modéstia e sem falso moral.
Caso, em começo de carreira, tenha sofrido graves discriminação e preconceito, pôde a boca larga dizer depois que, na melhor da idade, foi reverenciada e prestigiada onde quer que esteve fazendo rir, vivendo arte. Uma mulher corajosa e sem papas, bispos e vigários na língua. Sempre disse o que quis e pensou em alto e bom som. Talvez dando a ela uma qualidade inquestionável e irrevogável de artista de livre pensamento.
A carreira limpa e irrepreensível como sempre alardeou, não encontra crítica negativa. Pautou a vida de artista para viver como artista praticando o teatro da vida humana no teatro, no cinema e na TV.
Com o seu salto para a glória, aos escrachados 101 anos, não se fez de rogada nem na morte. E se, em vida, cavou espaço na mídia “na porrada”, quando a alma deslocou-se ao palco superior, deixou pautado uma semana de preenchimento de notícias na imprensa nacional.
Ninguém nasce Dercy impunemente e se a memória da grande comediante-vedete, que venceu com talento comprovado e bocão alardeado, não sobreviver à memória pueril brasileira, com certeza sobreviverá ao universo cósmico conspirador ao arquivo vivo das estelares.
Dercy, Dercy, se há muito fez rir aos mortais que dirá aos divinos a quem foi ao encontro. A Deus Dercy e aos memoráveis amigos de palco e ribaltas uma pureza em partículas de sombra e luz como requer todo ato falho de qualquer artista que forja divindades, mas sobra ao pó de todo bom mortal.
E é também desse Rio de Janeiro “gosto de você (...)” e em que a Baía da Guanabara aparece banguela para o antropólogo Strauss que o seu riso diminuiu a arcada de dentes à mostra. Um outro ataque, o de risos, pede para esperar um pouco pois Dercy, de peito aberto e espírito livre, transmutou-se à supernova, ao imponderável rastro dos divinos.
Saiu de cena como entrou, sempre de bom humor e grande riso entre dentes às picardias, marca registrada de seu “desbocado” jeito de sempre ser ela por ela mesma, sem falsa modéstia e sem falso moral.
Caso, em começo de carreira, tenha sofrido graves discriminação e preconceito, pôde a boca larga dizer depois que, na melhor da idade, foi reverenciada e prestigiada onde quer que esteve fazendo rir, vivendo arte. Uma mulher corajosa e sem papas, bispos e vigários na língua. Sempre disse o que quis e pensou em alto e bom som. Talvez dando a ela uma qualidade inquestionável e irrevogável de artista de livre pensamento.
A carreira limpa e irrepreensível como sempre alardeou, não encontra crítica negativa. Pautou a vida de artista para viver como artista praticando o teatro da vida humana no teatro, no cinema e na TV.
Com o seu salto para a glória, aos escrachados 101 anos, não se fez de rogada nem na morte. E se, em vida, cavou espaço na mídia “na porrada”, quando a alma deslocou-se ao palco superior, deixou pautado uma semana de preenchimento de notícias na imprensa nacional.
Ninguém nasce Dercy impunemente e se a memória da grande comediante-vedete, que venceu com talento comprovado e bocão alardeado, não sobreviver à memória pueril brasileira, com certeza sobreviverá ao universo cósmico conspirador ao arquivo vivo das estelares.
Dercy, Dercy, se há muito fez rir aos mortais que dirá aos divinos a quem foi ao encontro. A Deus Dercy e aos memoráveis amigos de palco e ribaltas uma pureza em partículas de sombra e luz como requer todo ato falho de qualquer artista que forja divindades, mas sobra ao pó de todo bom mortal.
Maneco Nascimento
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