domingo, 24 de agosto de 2008
Oficinas de Teatro Lusófono
A Oficina de Dramaturgia “A Voz da Personagem” com Joaquim Paulo Nogueira, será realizada na sua fase presencial, de 25 à 30 de agosto a partir das 14h até as 17h, no Theatro 4 de Setembro.
sábado, 23 de agosto de 2008
Isabel Ferreira da guerrilha para as artes
Isabel Ferreira, dramaturga angolana participará da mesa de conferência Dramaturgia Lusófona no dia 28.08 às 10 horas no Teatro 4 de Setembro, dentro da programação do Festival de teatro Lusófono. A dramaturga já se encontra em Teresina.
Isabel Ferreira nasceu em Luanda, a 24 de maio de 1958, e ainda menina pegou em armas. Mas entre a guerrilha e a música – diz a escritora –, a arte falou mais alto e ela passou a fazer parte de um grupo musical que tinha como objetivo elevar a moral dos guerrilheiros nas frentes de combate.Formada em Direito, em Luanda-Angola e na Escola Superior de Teatro e Cinema na Amadora-Portugal.
Paralelamente à música, Isabel Ferreira concluiu o curso de Direito. Advogou em Huíla e em Luanda, na Angola, mas nunca abandonou a arte. E foi durante uma de suas apresentações, no aniversário do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, que ela reivindicou a oportunidade de aprimorar a arte teatral em Portugal, o que lhe foi concedido pelo presidente na forma de uma bolsa de estudos. Está concluindo o curso e vai retornar a Angola, onde pretende dedicar-se às artes e à literatura.
A escritora angolana já tem lançados os livros Laços de Amor (poesia, 1995), Caminhos Ledos (poesia, 1996) e Nirvana (poesia, 2004), À Margem das Palavras Nuas (poesia, 2007), Fernando daqui (romance, 2007) e brevemente vai ser lançado no Canadá a obra O Guardador de Memórias.Isabel já participou do Festival Internacional Varadero em Cuba,do Festival de Teatro de Expressão Ibérica no Porto-Portugal. No Brasil já participou do Dia Internacional do Teatro na abertura do ano letivo da Escola de Comunicação e Arte da USP. E diversos festivais organizados em Angola.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
FESTLUSO tem mostra de Teatro de Rua
Com o início do 1o Festival de Teatro Lusófono, neste domingo, Teresina vai vivenciar produções de renomadas companhias de países da língua portuguesa, mas também o mais democrático tipo de apresentação, aquele que acontece em espaços culturais e praças, na mostra de Teatro de Rua. Realizada paralela ao FESTLUSO, os espetáculos serão conduzidos pelos cearenses da Trupe ´Caba de Chegar’, considerado o terceiro maior grupo do gênero no país, com mais de 18 anos de montagens.
O primeiro espetáculo, Nas Garras do Capa Bode , acontece na tarde da quarta-feira, no pátio do teatro João Paulo II, no Dirceu. A montagem do texto de José Maria Mapurunga é a base para participação do teatro de rua na luta contra o HIV. A peça será encenada também na Universidade Federal do Piauí, às 17 horas da quinta-feira.
O primeiro espetáculo, Nas Garras do Capa Bode , acontece na tarde da quarta-feira, no pátio do teatro João Paulo II, no Dirceu. A montagem do texto de José Maria Mapurunga é a base para participação do teatro de rua na luta contra o HIV. A peça será encenada também na Universidade Federal do Piauí, às 17 horas da quinta-feira.
Foto: Espetáculo "Quem amtou Zefinha"
Versátil, na sexta-feira o grupo já aparece com “Conversas de Lavadeiras”, onde, em tom de brincadeira, os atores destacam a inveja, a cobiça e outros pecados capitais através da história de três lavadeiras, na época em que surgiu o sabão em pó. O texto de Robson Araújo metaforiza a cobiça das pessoas quando mostra as duas que usavam sabão em pedra e a outra, mais jovem, com a novidade em pó. "A intenção é justamente retratar, com muito humor, esse lado humano das pessoas, enfim, esse tipo de sentimento", disse Ana Marlene, supervisora do espetáculo e uma das primeiras integrantes da Trupe, durante em entrevista à imprensa.
Com direção de Murilo Ramos, ‘Conversas de Lavadeiras’ traz quatro atores, três deles nos papéis femininos. A peça é uma das mais elogiadas da Trupe Caba de Chegar. A apresentação está agendada para a sexta-feira, às 11 horas, na Praça dos Bambus, na UESPI.
O grupo encerra a participação no FESTLUSO dia 30 de agosto, na Praça Pedro II, às 17 horas, com “Quem Matou Zefinha?”. Encenada desde 1990 com Ana Marlene, Haroldo Aragão, Pedro Domingues e Sidney Souto, a peça já contabiliza mais de mil apresentações, além de ostentar prêmios de repercussão, como o do IV Festival Nacional de Teatro do Cabo de Santo Agostinho.
O curador do FESTLUSO, Arimatan Martins, disse que a participação da Trupe traz para o evento a irreverência e improvisação que são a marca do teatro de rua. “É um tipo de arte movida pelo contato direto com o público e que faz das performances a céu aberto a razão de sua própria existência”.
Versátil, na sexta-feira o grupo já aparece com “Conversas de Lavadeiras”, onde, em tom de brincadeira, os atores destacam a inveja, a cobiça e outros pecados capitais através da história de três lavadeiras, na época em que surgiu o sabão em pó. O texto de Robson Araújo metaforiza a cobiça das pessoas quando mostra as duas que usavam sabão em pedra e a outra, mais jovem, com a novidade em pó. "A intenção é justamente retratar, com muito humor, esse lado humano das pessoas, enfim, esse tipo de sentimento", disse Ana Marlene, supervisora do espetáculo e uma das primeiras integrantes da Trupe, durante em entrevista à imprensa.
Com direção de Murilo Ramos, ‘Conversas de Lavadeiras’ traz quatro atores, três deles nos papéis femininos. A peça é uma das mais elogiadas da Trupe Caba de Chegar. A apresentação está agendada para a sexta-feira, às 11 horas, na Praça dos Bambus, na UESPI.
O grupo encerra a participação no FESTLUSO dia 30 de agosto, na Praça Pedro II, às 17 horas, com “Quem Matou Zefinha?”. Encenada desde 1990 com Ana Marlene, Haroldo Aragão, Pedro Domingues e Sidney Souto, a peça já contabiliza mais de mil apresentações, além de ostentar prêmios de repercussão, como o do IV Festival Nacional de Teatro do Cabo de Santo Agostinho.
O curador do FESTLUSO, Arimatan Martins, disse que a participação da Trupe traz para o evento a irreverência e improvisação que são a marca do teatro de rua. “É um tipo de arte movida pelo contato direto com o público e que faz das performances a céu aberto a razão de sua própria existência”.
'As Velhas', de Gisela Cañamero
Com 'As Velhas', de Gisela Cañamero, a Cia. de Artes Públicas de Beja (Portugal) assinala a participação no FESTLUSO. O espetáculo intimista retrata o universo de das mulheres na terceira idade. A atmosfera da peça é conduzida por Etelvina e Ifigênia, duas senhoras com idades em torno dos 70 anos, que recebem o público em uma sala de estar para uma espécie de tertúlia literária. O encontro é preenchido por música, humor, poesias e reflexão social.
Entre os textos que serão recitados em 'As Velhas' constam obras de Camões, Baudelaire, Ferreira Gullar e Augusto dos Anjos, entre outras referências literárias. Quanto às canções, o público vai se deliciar com letras como a de Cha Cha Cha em Lisboa, de Artur Ribeiro e Ferrer Trindade.
Em Portugal e outros locais da Europa, onde excursionou, o espetáculo recebeu vários elogios da crítica especializada, que destacou a habilidade dos atores, sobretudo nos momentos em que as 'velhinhas' Etelvina e Ifigênia conversam com o público sobre a vida, o tempo e as vivências que somente duas mulheres na terceira idade podem relatar. A apresentação acontecerá em 30 de agosto, às 21 horas, no Theatro 4 de Setembro.
Entre os textos que serão recitados em 'As Velhas' constam obras de Camões, Baudelaire, Ferreira Gullar e Augusto dos Anjos, entre outras referências literárias. Quanto às canções, o público vai se deliciar com letras como a de Cha Cha Cha em Lisboa, de Artur Ribeiro e Ferrer Trindade.
Em Portugal e outros locais da Europa, onde excursionou, o espetáculo recebeu vários elogios da crítica especializada, que destacou a habilidade dos atores, sobretudo nos momentos em que as 'velhinhas' Etelvina e Ifigênia conversam com o público sobre a vida, o tempo e as vivências que somente duas mulheres na terceira idade podem relatar. A apresentação acontecerá em 30 de agosto, às 21 horas, no Theatro 4 de Setembro.
PROGRAMAÇÃO DO CINEMA LUSÓFONO
As sessões serão sempre às 18h na Sala Torquato neto no Clube dos Diários.
As sessões serão sempre às 18h na Sala Torquato neto no Clube dos Diários.
Dia 25 de agosto- Segunda.
Sertaõmundo de Suassuna – Piauí\Brasil
De: Douglas Machado
Tempo: 80min
Ano: 2003
SINOPSE
O decifrador de brasilidades, como já foi chamado, é um dos principais preservadores da cultura do país, alia valores mais arraigados de sua região a seu imenso arcabouço erudito e teórico. Com uma escrita que junta, a um só tempo, elementos do simbolismo, do barroco e da literatura de cordel, esse ficcionista, poeta, dramaturgo e pensador da cultura, transforma o Sertão no palco das questões humanas de qualquer lugar no mundo. O SERTÃOMUNDO DE SUASSUNA é um mergulho neste universo.
Dia 26 de agosto- terça-feira- Zambézia\Moçambique
Meu Marido está a Chegar
De: Rogério Manjate
Tempo: 20:20min
Ano:2007
SINOPSE (indisponível)
Dia 27 de agosto – Quarta-feira- Rio de Janeiro\Dili\Brasil
Timor Lorasae- O Massacre que o mundo não viu
De: Lucélia Santos
Tempo: 75min
Ano: 2001
SINOPSE
Três meses após deixar de ser uma colônia portuguesa em 1975, Timor Leste foi invadido pela vizinha Indonésia e seu povo sofreu durante 25 anos um dos mais cruéis massacres do século XX. O povo timorense resistiu bravamente às atrocidades cometidas pelo governo indonésio, ignoradas pela opinião pública internacional. Um terço da população foi assassinado durante sua luta pela independência. E após o povo timorense ter finalmente confirmado sua soberania num plebiscito supervisionado pela ONU em 1999, as tropas indonésias deixaram sua última marca: queimaram 90% do país. Lucélia Santos chegou ao Timor com sua equipe em 2000, um ano após a destruição, e registrou durante um mês a trágica situação do povo maubere. "Timor Leste - O Massacre que o mundo não viu" conta toda essa história, mostra a realidade de Timor Leste e a esperança de seu povo por um futuro melhor.
Dia 28 de agosto – Quinta-feira
O Testamento do Sr. Nepomuceno – Cabo Verde
De: Francisco Manso
Tempo:75min
Ano:1997
SINOPSE
Numa narrativa abarcante, o escritor cabo-verdiano Germano Almeida nos apresenta os mundos paralelos, as hipocrisias sociais, a ingratidão e a luta desesperada do menino de pés descalços que vai para São Vicente fazer a vida, enriquece e, apesar de suas conquistas, passa a vida no limbo das classes sociais sem reconhecer a sua origem no pobre menino oriundo de São Nicolau ou ser aceito pela elite local nos clubes aristocráticos.
Dia 29 de agosto – Sexta –Feira- Brasil
Ó Pai ó
Monique Gardenberg
Tempo: 98min
Ano:2007
SINOPSE
Acompanhe a vida dos moradores de um animado cortiço do Pelourinho, o coração de Salvador, no último dia de carnaval. Entre a falta de dinheiro e o desejo de se divertir, tipos curiosos sobrevivem à custa de muita criatividade, ironia, sensualidade e música.
Dia 30 de agosto – Sábado
Recordação da Casa Amarela- Lisboa –Portugal
De: João César Monteiro
Ano:1989
Tempo:120 min
Sinopse
Lisboa, 1989: Um pobre-diabo de meia idade vive no quarto de uma pensão barata e familiar, na zona velha e ribeirinha da cidade. Atormentado pela doença, e por vicissitudes de ordem vária, o idiota, que se alimenta de Schubert e, quiçá, de uma vaga cinéfila como forma de resistência à miséria, é posto no olho da rua, após tentativa fruste contra o pudor da filha da dona da pensão.
Sozinho, e privado de quaisquer recursos, vê-se confrontado com a dureza do espaço urbano, e é internado num hospício, de onde sairá por ponderada decisão de homem livre, para cumprir uma missão "rica e estranha" que lhe é indicada por um velho amigo, doente mental como ele: "Vai, e dá-lhes trabalho!".
E aqui para nós, a rir a rir, algum tem dado...
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Por Sidh, para Gonzaga
por maneco nascimento
O dia 13 de Agosto de 2008 fechou com o Theatro 4 de Setembro o dia de cerco da arte conspiradora ao datarem a estréia de Sidh Ribeiro e seu grupo de bailarinos experimentando uma releitura, em nova dança, para a memória musicográfica de Luis, o Gonzagão.
Depois de um longo período de preparação do estreado e expectativa demorada do público da cidade, se pode ver a virtuose de assinatura do + novo trabalho de criação coreográfica de S. Ribeiro. Em que se equilibre os pesos e medidas do processo criativo, investigativo, intuitivo-racional de aplicação de conhecimento para letras e sombras do escrevinho cênico, o Tributo a Gonzaga deve ganhar contornos de novos signos para significantes e significados a um texto + dentro da cultura que posterizou o criador homenageado.
Há, na linha divisória de Sidh, novidades como remakes de temas gonzaguianos samplados ao rap e ao tecno. É moderno dentro do velho mundo contemporâneo de experimentações. Fica entre o estranho e o eco do tema pop. Não nega nada, também não afirma tudo que seja + próprio da estética criadora do artista-compositor, mas compõe a interface do coreógrafo-criador e seu corpo coletivo de representação dos rabiscos dramatúrgicos postos em xeque.
Os figurinos soam melhor nas saias longas de algodão trabalhadas. Os vestidinhos de seda/cetim deslocam-se da propriedade original de identidade do autor para ficar no registro da nova proposta. Os corpos parecem estar soletrando o texto ao texto do compositor que, embora subjetivo à criação do coreógrafo, teria que apresentar morfemas, fonemas e sememas + próximos do público comum. Também precisaria perceber melhor as falas e as letras do objeto apresentado. Ninguém é obrigado a só fazer leituras legendadas, mas o discurso da velha nova arte/dança precisa perder-se do conceitual para poucos e gregos. Talvez elaborar o simples que não significa ser simplista e o novo sempre deve obrigações ao primitivo criador. Talvez o norte do artista tenha que recuperar as origens + intestinas e nordestinas, pois que a riqueza criativa e de cultura, invenção do homem, está na raiz, sustentáculo na terra.
O texto coreográfico é virtuoso, de forma e da margem. Talvez não tenha havido tempo de internalização da repetição do tema criado. Em lingüística, o alfabeto internalizado realiza discurso eficiente com ou sem leitura acadêmica. O letramento é de vivência. A linguagem produzida e/ou escolhida no espetáculo parece ter despendido uma apreensão de entendimento de alfabetizado de projeção ligeira, de alfabeto treinado. E quem compreende mal a leitura não consegue eficientemente simplificar a linguagem para todos os ouvintes, assistentes e curiosos.
Houve a ausência não da arte do silêncio, mas do vazio sem o quântico consciente. Espera-se durante todo o espetáculo corpos + falantes de verdades + reais da história musicográfica autoral, com as cores + teatrais e de PhD 7. Não há homem sem sua terra, nem terra sem território natural de cultura apropriada do próprio homem. Talvez o tempo e o tempo das coisas tragam, a seu tempo, o nordeste das letras bem intencionadas a Gonzaga que ainda não saiu, de todo, do exercício criativo de Sidh Ribeiro.
O dia 13 de Agosto de 2008 fechou com o Theatro 4 de Setembro o dia de cerco da arte conspiradora ao datarem a estréia de Sidh Ribeiro e seu grupo de bailarinos experimentando uma releitura, em nova dança, para a memória musicográfica de Luis, o Gonzagão.
Depois de um longo período de preparação do estreado e expectativa demorada do público da cidade, se pode ver a virtuose de assinatura do + novo trabalho de criação coreográfica de S. Ribeiro. Em que se equilibre os pesos e medidas do processo criativo, investigativo, intuitivo-racional de aplicação de conhecimento para letras e sombras do escrevinho cênico, o Tributo a Gonzaga deve ganhar contornos de novos signos para significantes e significados a um texto + dentro da cultura que posterizou o criador homenageado.
Há, na linha divisória de Sidh, novidades como remakes de temas gonzaguianos samplados ao rap e ao tecno. É moderno dentro do velho mundo contemporâneo de experimentações. Fica entre o estranho e o eco do tema pop. Não nega nada, também não afirma tudo que seja + próprio da estética criadora do artista-compositor, mas compõe a interface do coreógrafo-criador e seu corpo coletivo de representação dos rabiscos dramatúrgicos postos em xeque.
Os figurinos soam melhor nas saias longas de algodão trabalhadas. Os vestidinhos de seda/cetim deslocam-se da propriedade original de identidade do autor para ficar no registro da nova proposta. Os corpos parecem estar soletrando o texto ao texto do compositor que, embora subjetivo à criação do coreógrafo, teria que apresentar morfemas, fonemas e sememas + próximos do público comum. Também precisaria perceber melhor as falas e as letras do objeto apresentado. Ninguém é obrigado a só fazer leituras legendadas, mas o discurso da velha nova arte/dança precisa perder-se do conceitual para poucos e gregos. Talvez elaborar o simples que não significa ser simplista e o novo sempre deve obrigações ao primitivo criador. Talvez o norte do artista tenha que recuperar as origens + intestinas e nordestinas, pois que a riqueza criativa e de cultura, invenção do homem, está na raiz, sustentáculo na terra.
O texto coreográfico é virtuoso, de forma e da margem. Talvez não tenha havido tempo de internalização da repetição do tema criado. Em lingüística, o alfabeto internalizado realiza discurso eficiente com ou sem leitura acadêmica. O letramento é de vivência. A linguagem produzida e/ou escolhida no espetáculo parece ter despendido uma apreensão de entendimento de alfabetizado de projeção ligeira, de alfabeto treinado. E quem compreende mal a leitura não consegue eficientemente simplificar a linguagem para todos os ouvintes, assistentes e curiosos.
Houve a ausência não da arte do silêncio, mas do vazio sem o quântico consciente. Espera-se durante todo o espetáculo corpos + falantes de verdades + reais da história musicográfica autoral, com as cores + teatrais e de PhD 7. Não há homem sem sua terra, nem terra sem território natural de cultura apropriada do próprio homem. Talvez o tempo e o tempo das coisas tragam, a seu tempo, o nordeste das letras bem intencionadas a Gonzaga que ainda não saiu, de todo, do exercício criativo de Sidh Ribeiro.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
"Nojo", espetáculo angolano no FestLuso
O espetáculo conta a história de um estrangeiro, iraquiano, trabalhador ilegal, antes da saída para os vários bares onde trabalha vendendo flores medita sobre a sua condição. Sobrevive ao seu presente, persegue o seu passado e prevê o seu futuro. Num jogo entre si e o seu espelho – o público.
Jogo de medos e de revoltas, mas também de poesia e doces – amargas nostalgias. Ele previne-nos contra si mesmo e os seus semelhantes, ele é generoso e arrogante, amargo e afectivo. Ele joga ao dilema eterno do ser e do não – ser. Ele propõe-nos uma mútua projecção, lírica e pungente. Dos nossos temores mais arcaicos tornados vivos pela sua presença. Dos seus desejos e medos mais profundos personificados pela nossa branca pele e pela nossa “grande” civilização.Neste jogo dramático, joga-se ao prazer e à dor, que a ambiguidade da arte propõe, para nos fazer mergulhar numa noite de reflexão e sonho.
Ficha Técnica
Autor - Robert Schneider
Encenação e tradução – José Caldas
Actor e Diretor Artístico - Dom Petro Dikota
Directora Executiva - Josefa Domingos Vicente
Luminotécnico e Produtor: António Custódio Cali
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Músico, Lirinha do Cordel do Fogo Encantado se apresenta como ator no Festival Lusófono
O cantor pernambucano se revela nos palcos do Teatro 04 de Setembro
José Paes de Lira – Lirinha – o cantor e compositor pernambucano mostra sua habilidade nas artes cênicas no dia 28 de agosto próximo, às 21 hoaras no Theatro 04 de Setembro dentro Festival de Teatro Lusófono promovido pelo Grupo Harém de Teatro na Cidade de Teresina/Piauí/Brasil.
Há nove anos surgia na na cidade de Arcoverde, no semi-árido de Pernambuco, o grupo musical Cordel do Fogo Encantado.dominando grande parte da juventude pela mistura de seus ritmos o grupo hoje é referência principalmente entre os universitários. O que marca nas apresnetações do Cordel é a teatralidade de Lirinha.
Lirinha hoje com uma barba como a de Antônio Conselheiro protagoniza sua primeira peça, Mercadorias e Futuro (que escreveu e co-dirige ao lado da mulher, a atriz Leandra Leal). No monólogo dramático, ele é um vendedor que faz propaganda de um livro sobre profecias. Lirovsky é um vendedor de livros e personagem-condutor deste solo teatral. Na verdade ele não é apenas um simples vendedor. É um comerciante de registros proféticos, mercador, rastreador de pistas, pesquisador, inventor de máquinas, e possuidor do dom de estudar, decifrar e narra mensagens que prenunciam o futuro.
Isso tudo resulta num espetáculo dinâmico, repleto de referências poéticas tradicionais e contemporâneas, que estabelece um elo entre o arcaísmo das feiras livres e o esbanjamento tecnológico que sustenta os negócios virtuais das bolsas de valores de mercadorias e futuro.
Festival de Teatro Lusófono reúne 06 países de Língua Portuguesa
Moçambique, Angola, Portugal, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Brasil vivenciarão as artes cênicas em Teresina/Piauí/Brasil de 24 a 30 de agosto de 2008
O 1º Festival de Teatro Lusófono na cidade de Teresina tem como ponto de partida, um avanço no sentido de atingir um intercâmbio continuado e sistemático, através do desenvolvimento de um projeto que na globalidade da sua atuação, aponta para a aproximação produtiva entre criadores, práticos, produtores e investigadores que utilizam o teatro de língua portuguesa.
O teatro, por sua vez, exige e dá o exemplo. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP é uma parceira e não pode prescindir, na sua construção coletiva, de uma comunidade artística capaz de fazer circular idéias, emoções e afetos, relativizar incompreensões históricas em face de urgência do presente e conceder à língua uma utilidade singular formadora de identidade.
Lusofonia - é o conjunto de identidades culturais existentes em países, regiões, estados ou cidades falantes da língua portuguesa como Angola, Brasil, Cabo Verde, Galiza, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São tomé e Princípe, Timor-Leste e por diversas pessoas e comunidades em todo o mundo. Este longo processo histórico tem como consequência, na atualidade, uma identidade cultural partilhada por países, unidos por um passado vivido em comum e por uma língua que, enriquecida na sua diversidade, se reconhece como una e que com os respectivos núcleos de emigrantes, fazem do idioma português uma das línguas mais faladas do mundo, constituindo uma comunidade de cerca de duzentos milhões de pessoas.
Foto: José Celso Martinez, que ministrará Palestra-Espetáculo "50 Anos do Teatro Oficina" durante o Festival.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Oficinas Lusófonas
As Oficinas são:
CORPO CÊNICO – Lenora Lobo / Brasília – BR
25, 26 e 27 de agosto
De 9h às 12h
No Teatro Municipal João Paulo II
A VOZ DA PERSONAGEM - Joaquim Paulo Nogueira – Portugal
01 a 20 de agosto (prática supervisionada à distância)
24 a 30 de agosto, de 14h às 17h
Local: Teatro Estação
CRIAÇÃO TEATRAL - Gisela Cañamero – Beja – Portugal
27,28 e 29 de agosto, de 9h às 12h
Local: Escola Técnica de Teatro Gomes Campos.
Para se inscrever basta entrar no site/blog do Festival e clicar no link Inscrições Inscrições Para Oficnas do Festival de Teatro Lusofono, lá você pode encontrar todas as informações sobre as oficinas e os ministrantes, além das instruções de como fazer sua inscrição.
domingo, 27 de julho de 2008
Oficina de tecido acrobático
A equipe do Festluso
quinta-feira, 24 de julho de 2008
quarta-feira, 23 de julho de 2008
A Deus Dercy
O Brasil só é Brasil porque desde que o inventaram lá pelos “utópicos” caminhos das Índias, sempre foi cheio de graça e Graças divinas que só o bom humor pôde salvaguardar. Em dias de foge que polícia carioca vem aí atirando, prioritariamente, para só perguntar muito tempo depois, se houver quem ainda sobreviva a ataque ordeiro, que o Rio entristeceu fora do obituário policial.
E é também desse Rio de Janeiro “gosto de você (...)” e em que a Baía da Guanabara aparece banguela para o antropólogo Strauss que o seu riso diminuiu a arcada de dentes à mostra. Um outro ataque, o de risos, pede para esperar um pouco pois Dercy, de peito aberto e espírito livre, transmutou-se à supernova, ao imponderável rastro dos divinos.
Saiu de cena como entrou, sempre de bom humor e grande riso entre dentes às picardias, marca registrada de seu “desbocado” jeito de sempre ser ela por ela mesma, sem falsa modéstia e sem falso moral.
Caso, em começo de carreira, tenha sofrido graves discriminação e preconceito, pôde a boca larga dizer depois que, na melhor da idade, foi reverenciada e prestigiada onde quer que esteve fazendo rir, vivendo arte. Uma mulher corajosa e sem papas, bispos e vigários na língua. Sempre disse o que quis e pensou em alto e bom som. Talvez dando a ela uma qualidade inquestionável e irrevogável de artista de livre pensamento.
A carreira limpa e irrepreensível como sempre alardeou, não encontra crítica negativa. Pautou a vida de artista para viver como artista praticando o teatro da vida humana no teatro, no cinema e na TV.
Com o seu salto para a glória, aos escrachados 101 anos, não se fez de rogada nem na morte. E se, em vida, cavou espaço na mídia “na porrada”, quando a alma deslocou-se ao palco superior, deixou pautado uma semana de preenchimento de notícias na imprensa nacional.
Ninguém nasce Dercy impunemente e se a memória da grande comediante-vedete, que venceu com talento comprovado e bocão alardeado, não sobreviver à memória pueril brasileira, com certeza sobreviverá ao universo cósmico conspirador ao arquivo vivo das estelares.
Dercy, Dercy, se há muito fez rir aos mortais que dirá aos divinos a quem foi ao encontro. A Deus Dercy e aos memoráveis amigos de palco e ribaltas uma pureza em partículas de sombra e luz como requer todo ato falho de qualquer artista que forja divindades, mas sobra ao pó de todo bom mortal.
E é também desse Rio de Janeiro “gosto de você (...)” e em que a Baía da Guanabara aparece banguela para o antropólogo Strauss que o seu riso diminuiu a arcada de dentes à mostra. Um outro ataque, o de risos, pede para esperar um pouco pois Dercy, de peito aberto e espírito livre, transmutou-se à supernova, ao imponderável rastro dos divinos.
Saiu de cena como entrou, sempre de bom humor e grande riso entre dentes às picardias, marca registrada de seu “desbocado” jeito de sempre ser ela por ela mesma, sem falsa modéstia e sem falso moral.
Caso, em começo de carreira, tenha sofrido graves discriminação e preconceito, pôde a boca larga dizer depois que, na melhor da idade, foi reverenciada e prestigiada onde quer que esteve fazendo rir, vivendo arte. Uma mulher corajosa e sem papas, bispos e vigários na língua. Sempre disse o que quis e pensou em alto e bom som. Talvez dando a ela uma qualidade inquestionável e irrevogável de artista de livre pensamento.
A carreira limpa e irrepreensível como sempre alardeou, não encontra crítica negativa. Pautou a vida de artista para viver como artista praticando o teatro da vida humana no teatro, no cinema e na TV.
Com o seu salto para a glória, aos escrachados 101 anos, não se fez de rogada nem na morte. E se, em vida, cavou espaço na mídia “na porrada”, quando a alma deslocou-se ao palco superior, deixou pautado uma semana de preenchimento de notícias na imprensa nacional.
Ninguém nasce Dercy impunemente e se a memória da grande comediante-vedete, que venceu com talento comprovado e bocão alardeado, não sobreviver à memória pueril brasileira, com certeza sobreviverá ao universo cósmico conspirador ao arquivo vivo das estelares.
Dercy, Dercy, se há muito fez rir aos mortais que dirá aos divinos a quem foi ao encontro. A Deus Dercy e aos memoráveis amigos de palco e ribaltas uma pureza em partículas de sombra e luz como requer todo ato falho de qualquer artista que forja divindades, mas sobra ao pó de todo bom mortal.
Maneco Nascimento
segunda-feira, 21 de julho de 2008
FestLuso será lançado amanhã, 22
EM CENA
FestLuso será lançado amanhã, 22
O Festival de Teatro Lusófono, uma produção do Grupo Harém, será lançado nesta terça-feira, 22, com coquetel para a imprensa e convidados, às 20h, no Espaço Trilhos – onde funciona o Ponto de Cultura Nos Trilhos do Teatro, dirigido pela famosa trupe piauiense.
O FestLuso acontece de 24 a 30 de agosto com vasta programação de espetáculos teatrais vindos de Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Brasil.O FestlLuso tem o patrocínio do OiFuturo, Caixa Cultural, Governo do Estado do Piauí e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). As demais instituições citadas constituem valiosa parceria para a realização do maior evento de teatro já feito no Piauí.
FestLuso será lançado amanhã, 22
O Festival de Teatro Lusófono, uma produção do Grupo Harém, será lançado nesta terça-feira, 22, com coquetel para a imprensa e convidados, às 20h, no Espaço Trilhos – onde funciona o Ponto de Cultura Nos Trilhos do Teatro, dirigido pela famosa trupe piauiense.
O FestLuso acontece de 24 a 30 de agosto com vasta programação de espetáculos teatrais vindos de Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Brasil.O FestlLuso tem o patrocínio do OiFuturo, Caixa Cultural, Governo do Estado do Piauí e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). As demais instituições citadas constituem valiosa parceria para a realização do maior evento de teatro já feito no Piauí.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Mário Bortolloto presente ao Festluso
Polivalência é a principal característica do inquieto Mário Bortolotto, nascido em Londrina, em 1962. Desdobra-se como ator, diretor, cantor, escritor, radialista e dramaturgo. Filho de um caminhoneiro e de uma dona de casa, Bortolotto é um autodidata. Começou a se interessar pela leitura por meio de histórias em quadrinhos e os primeiros textos que escreveu eram desse gênero. Tinha 12 anos quando fez seu primeiro papel no teatro e 19 quando fundou o grupo de teatro Chiclete com Banana, atual Cemitério de Automóveis, que gosta de definir como “plataforma de lançamento de livros, peças de teatro, shows de música e cinema. Fonte:Lu Fernandes Escritório de Comunicação
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Teatro à Distância
OFICINA DE TEATRO - ESCRITA TEATRAL
Durante todo o Festival teremos oficinas de teatro e dramaturgia. Uma delas inova no conteúdo e abordagem, ministrada em módulos, inicia dias antes do Festival, através do módulo a distância, onde entre os participantes e o ministrante Joaquim Paulo Nogueira (PT), será criado uma ponte virtual, através de um blog restrito, de inicio, aos participantes e aberto ao publico no final da oficina.
“O trabalho irá ser dedicado à construção da personagem do ponto de vista dramatúrgico, vou fazer um cruzamento com técnicas de trabalho de criação de um papel/personagem para o teatro e algumas características próprias da criação de uma personagem do ponto de vista da sua dramaturgia...” (Joaquim Paulo Nogueira)
:: Luciano Brandão ::
quarta-feira, 16 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
Programação Theatro 4 de Setembro
24.agosto.2008 – domingo
19h - Abertura pelo Ministro da Cultura, Governador do Estado do Piauí e autoridades convidadas;
21h – Espetáculo Cabaré da RRRRaça - Teatro Bando Olodum - Salvador- Bahia-Brasil
25.agosto.2008 – segunda-feira
10h - Mesa de Conferência Relações e Políticas Culturais na CPLP, com a participação de Marcio Meirelles - Secretário de Cultura da Bahia-Salvador - Brasil, Adriano Jordão - Presidente Instituto Camões no Brasil (Portugal), Celso Frateschi - Presidente da Funarte (Brasil) e Sônia Terra – Presidente da Fundac (Brasil), Bárbara Santos-Centro de Teatro do Oprimido – Rio de Janeiro –RJ-Brasil.
Local: Theatro 4 de Setembro
15h às 18h – Palestra-Espetáculo 50 Anos do Teatro Oficina, com José Celso Martinez Corrêa – São Paulo – SP - Brasil
21h - Espetáculo RAIMUNDA PINTO, SIM SENHOR! - Grupo Harém de Teatro – Teresina - Piauí – Brasil
26.agosto.2008 – terça-feira
21h – Espetáculo MULHERES NA LAJINHA - Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo – ICA - Cabo Verde
27.agosto.2008 – quarta-feira
10h - Mesa de Conferência Divulgação e Preservação da Língua Portuguesa no Mundo, com a participação da atriz Lucélia Santos - São Paulo - Brasil.
Local: Theatro 4 de Setembro
21h - Espetáculo MAGIA NEGRA- Teatro Fórum de Moura - Moçambique
28.agosto.2008 – quinta-feira
10h - Espetáculo PEDRO E O LOBO - Teatro Extremo – Almada - Portugal
21h - Espetáculo MERCADORIAS E FUTURO - Lirinha – Recife –Pernambuco - Brasil
29.agosto.2008 – sexta-feira
10h – Mesa de Conferência Dramaturgia Lusófona, com a participação de Mario Bortolotto - Londrina-Paraná-Brasil, Joaquim Paulo Nogueira - Lisboa-Portugal, Hamilton Vaz Pereira - Rio de Janeiro-RJ-Brasil, Aderbal Freire Filho - Rio de Janeiro-RJ-Brasil, Dom Pietro Dikota - Angola
Local: Theatro 4 de Setembro
21h – Espetáculo NOJO - Teatro Serpente – Kixingangu - Angola
30.agosto.2008 - sábado
10h – “Encontro de Diretores Lusófonos” – convidados: João Branco – Mindelo-Cabo Verde, Rui Cerveira - Almada-Portugal, Jorge Feliciano - Portugal-Moçambique, Arimatan Martins -Teresina-Piauí-Brasil, Gisela Cañamero - Beja-Portugal, Pedro Domingues - Fortaleza-Ceará-Brasil, Clemente Tsambe-Maputo-Moçambique
Local: Theatro 4 de Setembro
21h - Espetáculo AS VELHAS - arte pública - Beja- Portugal
19h - Abertura pelo Ministro da Cultura, Governador do Estado do Piauí e autoridades convidadas;
21h – Espetáculo Cabaré da RRRRaça - Teatro Bando Olodum - Salvador- Bahia-Brasil
25.agosto.2008 – segunda-feira
10h - Mesa de Conferência Relações e Políticas Culturais na CPLP, com a participação de Marcio Meirelles - Secretário de Cultura da Bahia-Salvador - Brasil, Adriano Jordão - Presidente Instituto Camões no Brasil (Portugal), Celso Frateschi - Presidente da Funarte (Brasil) e Sônia Terra – Presidente da Fundac (Brasil), Bárbara Santos-Centro de Teatro do Oprimido – Rio de Janeiro –RJ-Brasil.
Local: Theatro 4 de Setembro
15h às 18h – Palestra-Espetáculo 50 Anos do Teatro Oficina, com José Celso Martinez Corrêa – São Paulo – SP - Brasil
21h - Espetáculo RAIMUNDA PINTO, SIM SENHOR! - Grupo Harém de Teatro – Teresina - Piauí – Brasil
26.agosto.2008 – terça-feira
21h – Espetáculo MULHERES NA LAJINHA - Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo – ICA - Cabo Verde
27.agosto.2008 – quarta-feira
10h - Mesa de Conferência Divulgação e Preservação da Língua Portuguesa no Mundo, com a participação da atriz Lucélia Santos - São Paulo - Brasil.
Local: Theatro 4 de Setembro
21h - Espetáculo MAGIA NEGRA- Teatro Fórum de Moura - Moçambique
28.agosto.2008 – quinta-feira
10h - Espetáculo PEDRO E O LOBO - Teatro Extremo – Almada - Portugal
21h - Espetáculo MERCADORIAS E FUTURO - Lirinha – Recife –Pernambuco - Brasil
29.agosto.2008 – sexta-feira
10h – Mesa de Conferência Dramaturgia Lusófona, com a participação de Mario Bortolotto - Londrina-Paraná-Brasil, Joaquim Paulo Nogueira - Lisboa-Portugal, Hamilton Vaz Pereira - Rio de Janeiro-RJ-Brasil, Aderbal Freire Filho - Rio de Janeiro-RJ-Brasil, Dom Pietro Dikota - Angola
Local: Theatro 4 de Setembro
21h – Espetáculo NOJO - Teatro Serpente – Kixingangu - Angola
30.agosto.2008 - sábado
10h – “Encontro de Diretores Lusófonos” – convidados: João Branco – Mindelo-Cabo Verde, Rui Cerveira - Almada-Portugal, Jorge Feliciano - Portugal-Moçambique, Arimatan Martins -Teresina-Piauí-Brasil, Gisela Cañamero - Beja-Portugal, Pedro Domingues - Fortaleza-Ceará-Brasil, Clemente Tsambe-Maputo-Moçambique
Local: Theatro 4 de Setembro
21h - Espetáculo AS VELHAS - arte pública - Beja- Portugal
O Marinheiro - A e C Produções -Teresina-_Piauí -Brasil
O Marinheiro tem como fio condutor a temática sonho/realidade, tão presente na obra de Fernando Pessoa. Como se trata de um texto mais para ser lido do que encenado, torna-se um grande desafio para a montagem teatral. O conflito do texto é gerado pela própria tensão dramática, pela própria linguagem cheia de símbolos e busca constante do interior das próprias personagens imaginárias. As irmãs que falam entre si parecem separadas, buscando mais o próprio processo da criação artística, numa gama de sentimentos, medos, ilusões, desilusões e paixões arrebatadoras pelo desconhecido.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
José Celso Martinez Corrêa
domingo, 13 de julho de 2008
Bando de Teatro Olodum abre Festival Lusósono
O Bando de Teatro Olodum - grupo residente do Vila - segue firme nos ensaios para o seriado "Ó paí, ó", a ser exibido pela rede Globo. As gravações começaram dia 20/06, e vão até o mês de agosto. Da Bahia, além dos atores do Bando, participam Frank Menezes e Ricardo Bittencourt. De renome nacional , temos Lázaro Ramos - que já integrou o grupo residente do Vila e participou do filme, Matheus Natchergale e Stênio Garcia. A série conta ainda com a participação especial de Preta Gil.
O Bando Teatro Olodum, é convidado para abir o Festival de Teatro Lusófono, com o espetáculo Cabaré da Rrrraça, dia 24 de agosto, no Theatro 4 de Setembro.
O Bando Teatro Olodum, é convidado para abir o Festival de Teatro Lusófono, com o espetáculo Cabaré da Rrrraça, dia 24 de agosto, no Theatro 4 de Setembro.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
I Festival Internacional de Teatro Lusófono de Teresina, Piauí
Em palco vão estar grupos cénicos do Brasil, Portugal, Moçambique, Angola, Cabo Verde e São Tomé e príncipe.
“O objectivo do Festival Internacional de Teatro Lusófono é a integração entre os grupos teatrais falantes da Língua Portuguesa. O critério de escolha dos convidados levou em conta exactamente o trabalho que elas desenvolvem para divulgar a Língua Portuguesa em todo o mundo” - disse Francisco Pellé, da organização do evento.
O embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, estará presente num dos dias do Festival, por ocasião de uma sua deslocação oficial ao Estado do Piauí.
Leia mais no Cidade Verde
Publicado pela Embaixada de Portugal - Brasília em 8.7.08AS VELHAS
AS VELHAS- Cia. Arte Publica- Beja-Portugal
Etelvina e Ifigénia, duas mulheres por volta dos setenta anos, recebem o público na sala de estar de sua casa, para uma tertúlia literária.
Este sarau, muito especial, será preenchido com poesia, canções, humor e reflexão social.
Entre récitas, adivinhas e citações (Camões, Demétrio Soster, Baudelaire, Mauro Mota, Ferreira Gullar, Augusto Gil, Augusto dos Anjos, Millor Fernandes e José Gomes Ferreira) e canções "velhinhas" (de Raul Ferrão - Camélias – e de Artur Ribeiro/Ferrer Trindade - Cha Cha Cha em Lisboa) Etelvina e Ifigénia conversam em tom intimista com o público sobre a vida, o tempo, as vivências, as culturas e as dificuldades que duas mulheres, na Idade Maior, já podem relatar.
AS VELHAS são, também, um brilhante exercício de actor para os dois performers da arte pública.
Etelvina e Ifigénia, duas mulheres por volta dos setenta anos, recebem o público na sala de estar de sua casa, para uma tertúlia literária.
Este sarau, muito especial, será preenchido com poesia, canções, humor e reflexão social.
Entre récitas, adivinhas e citações (Camões, Demétrio Soster, Baudelaire, Mauro Mota, Ferreira Gullar, Augusto Gil, Augusto dos Anjos, Millor Fernandes e José Gomes Ferreira) e canções "velhinhas" (de Raul Ferrão - Camélias – e de Artur Ribeiro/Ferrer Trindade - Cha Cha Cha em Lisboa) Etelvina e Ifigénia conversam em tom intimista com o público sobre a vida, o tempo, as vivências, as culturas e as dificuldades que duas mulheres, na Idade Maior, já podem relatar.
AS VELHAS são, também, um brilhante exercício de actor para os dois performers da arte pública.
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