sexta-feira, 22 de agosto de 2008

FESTLUSO tem mostra de Teatro de Rua


Com o início do 1o Festival de Teatro Lusófono, neste domingo, Teresina vai vivenciar produções de renomadas companhias de países da língua portuguesa, mas também o mais democrático tipo de apresentação, aquele que acontece em espaços culturais e praças, na mostra de Teatro de Rua. Realizada paralela ao FESTLUSO, os espetáculos serão conduzidos pelos cearenses da Trupe ´Caba de Chegar’, considerado o terceiro maior grupo do gênero no país, com mais de 18 anos de montagens.
O primeiro espetáculo, Nas Garras do Capa Bode , acontece na tarde da quarta-feira, no pátio do teatro João Paulo II, no Dirceu. A montagem do texto de José Maria Mapurunga é a base para participação do teatro de rua na luta contra o HIV. A peça será encenada também na Universidade Federal do Piauí, às 17 horas da quinta-feira.
Foto: Espetáculo "Quem amtou Zefinha"

Versátil, na sexta-feira o grupo já aparece com “Conversas de Lavadeiras”, onde, em tom de brincadeira, os atores destacam a inveja, a cobiça e outros pecados capitais através da história de três lavadeiras, na época em que surgiu o sabão em pó. O texto de Robson Araújo metaforiza a cobiça das pessoas quando mostra as duas que usavam sabão em pedra e a outra, mais jovem, com a novidade em pó. "A intenção é justamente retratar, com muito humor, esse lado humano das pessoas, enfim, esse tipo de sentimento", disse Ana Marlene, supervisora do espetáculo e uma das primeiras integrantes da Trupe, durante em entrevista à imprensa.
Com direção de Murilo Ramos, ‘Conversas de Lavadeiras’ traz quatro atores, três deles nos papéis femininos. A peça é uma das mais elogiadas da Trupe Caba de Chegar. A apresentação está agendada para a sexta-feira, às 11 horas, na Praça dos Bambus, na UESPI.

O grupo encerra a participação no FESTLUSO dia 30 de agosto, na Praça Pedro II, às 17 horas, com “Quem Matou Zefinha?”. Encenada desde 1990 com Ana Marlene, Haroldo Aragão, Pedro Domingues e Sidney Souto, a peça já contabiliza mais de mil apresentações, além de ostentar prêmios de repercussão, como o do IV Festival Nacional de Teatro do Cabo de Santo Agostinho.

O curador do FESTLUSO, Arimatan Martins, disse que a participação da Trupe traz para o evento a irreverência e improvisação que são a marca do teatro de rua. “É um tipo de arte movida pelo contato direto com o público e que faz das performances a céu aberto a razão de sua própria existência”.

3 comentários:

Alcantara Costa disse...

Encantado com a maravilha e a grandeza do evento, gostaria muito de rever postagem destes espetáculos!
Parabéns e vida longa ao Festival!

Alcantara Costa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alcantara Costa disse...

Encantado com a maravilha e a grandeza do evento, gostaria muito de rever postagens destes espetáculos! Em especial os de rua.
Parabéns e vida longa ao Festival!